quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“GREVE” PARA QUE SERVES?


"Não me alegras, mas conquistas..."

Esta frase que ouvi durante o dia de ontem, foi provavelmente a que mais se encaixou nesta “Greve”.

Não nego o direito a Greve, e acho que se deve lutar por aquilo que acreditamos, mas temos de ter em atenção, os momentos em que se fazem as greves e os motivos e acima de tudo aqueles que as lideram.

Nesta Greve quem esteve mais presente em todo o processo, fora a UGT e a CGTP? A classe portuguesa que mais benefícios têm os “funcionários públicos ”. É irónico que quem lidera é quem mais beneficia e mais protegido está. Como li num artigo, quando um funcionário de uma empresa é despedido vai para o fundo de desemprego, e tem de procurar novo emprego, no caso dos “funcionários públicos”, vão para o desemprego? Nada disso, vão para o quadro de mobilidade.

Apesar de não serem necessários a “máquina”, não são dispensados. Porque têm uma membrana protectora? Temos um país de filhos e enteados?

Os sindicatos como a GCTP e a UGT, são outro dos problemas deste país, são forças de bloqueio a modernização do país, das leis laborais, e do aumento de produtividade que tanta falta faz a este país. Como alguém disse “A UGT e a CGTP são fábricas de desemprego.”. A lei laboral tem que proteger o emprego, a produtividade, a criação de novas impressas, e defender os trabalhadores, e não defendes sempre os mesmos interesses.

As “Greves” devem servir para alterar o que está mal, e para proteger os nossos direitos e nunca o contrário.

Mas porque não fazer uma greve contra, os direitos “manhosos”, que a função pública detém, e contra aqueles que dentro na mesma são um encosto e um peso para a Nação, que nada fazem e que nada produzem, e apenas lutam por manter a barriga gorda de anos e anos de “trabalho” em favor de si próprios.

Uma “Greve” contra os poderes instalados destes sindicatos ultrapassados e se cada vez mais estão ligados a lobby, e minorias radicais que nada querem em favor do Povo português mais sim dos seus interesses.

Como disse no inicio, está greve não me alegra, mas conquista, pois mostrou-me o que mudar e quem são os alvos a abater. Porque esta greve e os prejuízos que ela causou, alguém os vai ter de pagar e “estes” são a minha geração e as futuras gerações.

3 comentários:

  1. Há o direito à greve e há o direito ao trabalho!

    O artigo do Henrique Raposo espelha bem a situação que se vive no país.

    A função pública é uma classe protegida que quer recuperar os benefícios que tinha em anos passados.
    E os sindicalistas aproveitam-se, mesmo sabendo que isso não é possível!

    Em relação à Auto-Europa, se tivessem seguido as suas indicações a empresa já cá não estava!!

    Acima de tudo, estes sindicatos protegem-se a si próprios para se alimentarem!

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  2. Que treta completa.Tudo bem que a cgtp e a ugt são uns corporativistas, concordo.Agora aproveitar isso para chamar a função publica de beneficiados?queres o que, nivelar tudo por baixo?Daqui a bocado sugeres um regime salazarista em que realmente estava tudo mais nivelado nomeadamente ao nível da pobreza.Esse discurso é reaçionario, adverso completo á mudança,. estatico, e tipico de quem quer que tudo mude para que tudo fique igual.Os sindicatos e contestatários são forças de bloqueio da modernidade?acreditas em que, que o patronato se pudesse, e se não tivesse tido toda a oposição dos sindicatos e grevistas, não explorava ainda mais os seus trabalhadores?Isso parece o discurso da flexisegurança, como se o mercado por si escoasse o trabalho e desse qualquer tipo de garantias ao trabalhador.Usando um argumento teu, e com todo o respeito, este post é manhoso . Não tem dialectica, nao tem argumentação, um sem fim de lugares comuns com vocabulário liberaloide.Isso ja ha milhentos blogs com argumentação mais convicente.

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  3. Alexandre - 1º respeito a sua opinião, como de qualquer outra.
    2º a nível de argumentação, até tem razão, porque na verdade, falta muito argumento, porque não me queria alongar. mas os meus contactos estão por todo o lado e estou disponível para falar e discutir, saudavelmente o assunto.
    3º eu não quero nivelar ninguém, apenas quis mostrar o que na minha opinião é um absurdo.
    4º "...bocado sugeres um regime salazarista em que realmente estava tudo mais nivelado nomeadamente ao nível da pobreza." Este pedaço de texto revela o desconhecimento que tem da minha pessoa, das minhas ideias e valores, e posto isto, penso que o seu comentário não me merece mais nenhum comentário.
    Cumprimentos

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